CATA-VENTO DE CRISTAL
Sentada na estante, olho pela janela e vejo o vento soprar meu cata-vento de cristal.
Lentamente ele vai girando e refletindo os raios coloridos do sol.
Sentada no alto da prateleira vejo meu reflexo nas pontas dos sapatos de verniz, as vezes nao alcanço os cadarços.
Em dias de chuva não ha arco-íris na parede, apenas um suave asuvio do cristal que invade o silêncio da sala trazendo a sinfonia do tempo que vem, e passa.
Entre os livros e os Dvds, mais ao canto, nem tanto ao meio, meus pés estão longe do chão, mas ainda não alcanço as estrelas.
Derrepente sinto a brisa reconfortante e com cheiro de sonho e chuva trazida pelo límpido e frágil cata-vento de cristal.
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