Inverno
da alma.
A luz
que sem convite entra pela fresta da janela agora,
traz
com ela um frio raio de sol, calor minimamente permitido sob a tremula e pálida pele,
que
repousa entre camadas geladas de tecidos, desejando dalí, nuca mais sair.
O
silêncio que se faz presente entre as quatro paredes,
é brevemente
interrompido por um involuntário soluçar,
acompanhado
de um profundo suspiro e de tristes lágrimas que teimam pelo meu rosto
deslizar.
Tudo
que preciso agora é sentir o tempo passar, e sem em nada mais pensar, fechar
meus olhos e esperar que este dia logo venha a acabar.
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:O)